Wednesday Aug 14, 2024
As moedas caídas do céu
Era uma vez uma pobre menina, cujos pais haviam morrido. Era tão pobre, que não tinha nem quarto para morar, nem caminha para dormir; nada mais possuía além da roupa do corpo e um pedacinho de pão, que uma pessoa caridosa lhe havia dado.
Contudo, era a menina muito boa e piedosa.
Como se achava completamente abandonada de todo o mundo, pôs-se a vaguear de cá e de lá pelos campos, confiando-se à guarda do bom Deus.
No caminho, encontrou um mendigo, que lhe disse; - Pelo amor de Deus, dá-me alguma coisa para comer! Estou com tanta fome!
A menina deu-lhe o pedaço de pão que tinha, dizendo-lho:
- Deus te ajude.
E continuou o caminho. Logo depois encontrou uma menina que chorava e disse-lhe:
- Tenho tanto frio na cabeça! Dá-me alguma coisa para cobrir-me.
Ela tirou, prontamente, o gorro e deu-lho.
Pouco mais adiante, encontrou outra menina que estava transida de frio e não tinha sequer um jalequinho para se agasalhar. Ela despiu o seu e entregou-lho. Finalmente, mais além, outra menina pediu-lhe a saia; ela imediatamente deu-lhe a sua.
Por fim, chegou a um bosque e já caía a noite; aproximou-se-lhe outra menina e lhe pediu a camisinha; a boa criatura pensou:
- E' já noite escura, ninguém me verá. Portanto, posso bem dar-lhe a minha camisa.
Despiu-a e entregou-lha.
Depois de ficar sem nada, sem um farrapo no corpo, ficou lá no bosque muito sozinha. Mas, no mesmo instante, as estreias do céu puseram-se a cair, e ela viu, com assombro, que eram lindas moedas reluzentes.
E, embora ela se tivesse despojado da sua camisinha, tinha uma completamente nova, de finíssima cambraia a cobrir-lhe o corpo. Então, apanhou e recolheu nela as lindas moedas e ficou rica para o resto da vida.
Contudo, era a menina muito boa e piedosa.
Como se achava completamente abandonada de todo o mundo, pôs-se a vaguear de cá e de lá pelos campos, confiando-se à guarda do bom Deus.
No caminho, encontrou um mendigo, que lhe disse; - Pelo amor de Deus, dá-me alguma coisa para comer! Estou com tanta fome!
A menina deu-lhe o pedaço de pão que tinha, dizendo-lho:
- Deus te ajude.
E continuou o caminho. Logo depois encontrou uma menina que chorava e disse-lhe:
- Tenho tanto frio na cabeça! Dá-me alguma coisa para cobrir-me.
Ela tirou, prontamente, o gorro e deu-lho.
Pouco mais adiante, encontrou outra menina que estava transida de frio e não tinha sequer um jalequinho para se agasalhar. Ela despiu o seu e entregou-lho. Finalmente, mais além, outra menina pediu-lhe a saia; ela imediatamente deu-lhe a sua.
Por fim, chegou a um bosque e já caía a noite; aproximou-se-lhe outra menina e lhe pediu a camisinha; a boa criatura pensou:
- E' já noite escura, ninguém me verá. Portanto, posso bem dar-lhe a minha camisa.
Despiu-a e entregou-lha.
Depois de ficar sem nada, sem um farrapo no corpo, ficou lá no bosque muito sozinha. Mas, no mesmo instante, as estreias do céu puseram-se a cair, e ela viu, com assombro, que eram lindas moedas reluzentes.
E, embora ela se tivesse despojado da sua camisinha, tinha uma completamente nova, de finíssima cambraia a cobrir-lhe o corpo. Então, apanhou e recolheu nela as lindas moedas e ficou rica para o resto da vida.
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